domingo, 22 de fevereiro de 2009

A esta altura do campeonato questiono-me com os problemas de implatação e nidação. O que leva um processo de FIV falhar com alguns casais!


RESUMO DA PESQUISA COMPLEMENTAR POR FALHA DA FERTILIZAÇÃO IN VITRO

Embrião:

- idade- zona pelúcida (Assisted Hatching)- fragmentação do DNA do espermatozóide- alterações cromossômicas (PGD ou DPI)- protocolos de estimulação ovariana

Útero / Endométrio:

- miomas- aderências- pólipos- endometrite- endométrio fino- hidrossalpinge- transferência dos embriões- problemas do endométrio

Sistema Imunológicos

- Cross Match- Trombofilias

Endometriose

- peritoneal- ovariana- profunda- infiltrativa

Perspectivas futuras

V, Anti-anexina V, Citocinas Th1 e Th2, Glicodelina-A e IGFBB-L, HLA-G (Human Leukocyte Antigen-G-já é uma realidade mas ainda necessita de mais estudos), CGH (Comparative Genoma Hybridization –semelhante ao PGD, identifica os embriões com problemas cromossômicos), INVOcell (a fertilização ocorre dentro de uma cápsula colocada dentro da vagina) ORG36286 (uma nova medicação injetável para ser aplicada uma vez por semana ao invés de uso diário) e a SEED (Sub Endometrial Embryo Delivery)

Conclusão e novas perspectivas

A avaliação das falhas de tratamentos por fertilização in vitro é muito complexa e deve ser individualizada para cada casal. Muitos pacientes ao terem um novo diagnóstico que talvez justifique o insucesso dos seus tratamentos, perguntam a si mesmos e a seus médicos porque esta iniciativa não foi tomada antes que ocorressem fracassos sucessivos. É importante enfatizar que vários destes exames são alvo de controvérsias e discussões no mundo inteiro. Existem ainda outros como a dosagem da Anexina V, Anti-anexina V, Citocinas Th1 e Th2, Glicodelina-A e IGFBB-L, HLA-G (human leukocyte antigen-G que ajuda selecionar o melhor embrião), CGH (comparative genoma hybridization – algo semelhante ao PGD que identifica os embriões com problemas cromossômico mas, de uma forma menos agressiva), INVOcell (a fertilização ocorre dentro de uma cápsula colocada dentro da vagina) ORG36286 (uma nova medicação injetável para ser aplicada uma vez por semana ao invés de uso diário) e a SEED (Sub Endometrial Embryo Delivery – uma mini câmera é inserida dentro do útero no momento da transferência para se localizar o melhor local para a implantação), que tem indicações restritas mas talvez, num futuro próximo, possam ser utilizados.
Muitos questionam quanto ao real valor de alguns destes diagnósticos e técnicas e se realmente justificariam o fato de não ter ocorrido a gravidez. Por isto não é todo profissional que concorda em solicitá-los e quando o fazem deixam como uma opção mais remota. Cada médico tem a sua experiência profissional e obedecem rigorosamente o conceito da "medicina baseada em evidências" e por isto não valorizam estes tratamentos. Entretanto muitos deles, que “ainda não têm evidências”, mas poderão ter no futuro, têm proporcionado, no presente, resultados positivos de gravidez (Conheça depoimentos de sucesso, clique aqui).

Fonte: http://www.ipgo.com.br/por.html