segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009


Como estou a preparar-me para fazer a minha primeira Tranferência de Embriões Congelados (TEC) decidi fazer uma pesquisa sobre o tema, e descobri que os:




Embriões congelados, bebês mais saudáveis?



Estudo mostra que os embriões resfriados são mais fortes e com menos chances de gerar crianças com má formação congênita Carla Conde

Embriões congelados podem gerar bebês mais sadios. É o que mostra uma pesquisa do Hospital e Universidade Rigshospitalet Conpenhagen, na Dinamarca. De acordo com os resultados, esses embriões se desenvolveriam de forma mais saudável no útero da mulher, uma vez que são melhores e pesam mais por causa do processo de resfriamento. "Os embriões congelados possibilitam que a gravidez chegue a 40 semanas e não há grandes riscos da criança ter má formação congênita", afirma Anja Pinborg, coordenadora do Hospital Rigshospitalet de Conpenhagen. O estudo comparou cerca de 17 mil crianças desenvolvidas por embriões frescos e 1.267 a partir de embriões congelados e nascidas entre 1995 e 2006,. O resultado mostrou que o processo de congelamento faz com que as crianças sejam mais pesadas que os bebês desenvolvidos de embriões naturais. Congelar os embriões ajuda os casais a terem mais chances de ciclos de fertilização com apenas uma coleta de óvulos. A técnica também auxilia na redução do número de vezes que o ovário é estimulado com medicamentos. Os embriões são descongelados e colocados de volta no útero de 3 a 5 dias depois da ovulação, da mesma forma em que os naturais são usados. Segundo Marcelo Afonso Gonçalves, ginecologista da Universidade de São Paulo, o sistema de congelamento ajuda muitas mulheres a engravidarem. "O embrião fica mais forte por causa do processo de congelar e descongelar. É por isso que a criança consegue ficar as 40 semanas no útero", diz.